"Eu acho que há duas formas de se ver o mundo: uma delas é quando a vida é boa. Talvez algumas coisas estejam erradas, mas você não vê. E a outra forma é quando você vê o que realmente é. Quando você vê que isso está sempre lá, mesmo quando parece bom."
Eu me surpreendi muito com esse filme.
Roteiro repleto de diálogos belos.
Elenco homogeneamente talentoso.
em especial, Ryan Gosling (cada vez mais excelente) que comove em cada cena, sempre com um olhar contemplativo/melancólico.
Enfim, esperava algo mais no estilo "telefilme"....
Mas fui pego de surpresa mesmo !
O final é poético!
Nota: 8,0
Um comentário:
É interessante como um filme pode manter nos entretidos até o final. Este filme fala de sentimentos/emoções que podem desencadear atitudes certas ou erradas....e como todos nós, sem exceção, podemos nos transformar em escravos (e não necessariamente totalmente culpados de nossos atos?) dessas emoções. Indiretamente, fala de culpa, erro e perdão (ou a ausência dele!). Todos estamos sujeitos a esse "erros" e não há um culpado "absoluto"! Muito bom todos esses questionamentos que o filme nos proporciona! Os atores estão bem, desde o enigmático Ryan Gosling (aparentemente calmo, mas com uma explosão de sentimentos internos), o ator que faz o escritor (mto bom!), a Michele Willians muito discreta e precisa...sem falar dos demais atores. Gostei do filme, até do final, trágico para o protagonista (não gostei devido a uma "justa vingança" (pois não acredito nisso), mas para demonstrar mais uma ação impulsiva motivada por emoções internas explosivas!).
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