" A mulher do médico levantou-se e foi à janela. Olhou para baixo, para a rua coberta de lixo, para as pessoas que gritavam e cantavam. Depois levantou a cabeça para o céu e viu-o todo branco, Chegou a minha vez, pensou. O medo súbito fê-la baixar os olhos. A cidade ainda ali estava."
E quando todos os personagens voltaram a enxegar...
eles ficariam cegos... novamente!
Porque somente os cegos percebem o horror presente no cotidiano...
Não escondem seus instintos, fraquezas, anseios, fome...
Não há, na cegueira, fingimento e dissimulação!
Somente Julianne Moore (e nós) testemunhamos esse ensaio....
e o que vimos mudará todos os nossos conceitos.
Obs: Julianne Moore intensa e assustadora, Fotografia impressionante... O primeiro grande filme do ano!
Nota: 8,5
7 comentários:
SIM! SIM! SIM! Uma ode à Meirelles. Eu imaginava a obra de Saramago inadaptável e ele calou a minha boca. Saí da sala de projeção escandalizado (no bom sentido, é claro!).
Mídia? Cultura? Acesse:
Os elogios estão sendo intimidantes. Não vejo a hora de conferir o trabalho.
Ciao!
A raiva é porque não estreiou aqui... em nenhum dos cinemas!
Esse ainda não vi, mas estou ansioso quanto à atuação da Julianne Moore, minha atriz preferida...
Adorei, adorei, adorei!
Até agora não entendi a recepção fria lá fora... E pouca gente falou na Julianne Moore, o melhor aspecto do longa!
eu li o livro, mas non baixei ainda versões dignas...uiuiui
espetacular. nem dá para dizer mais.
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