Garotos Incríveis

"As for me, I lost everything: my wife, my book, my job, everything that I thought was important. But I finally knew where I wanted to go. And now I have someone to help me get there."

Eu gosto tanto, tanto.... mas tanto !
É um dos filmes que eu mais me identifiquei na época...
Adoro.
Adoro.
Para quem nunca ouviu falar...
O roteiro gira em torno de Graddy Tripp (um Michael Douglas brilhante !) que precisa lidar com: um livro inacabado, um carro roubado, um cachorro morto, um aluno instável, o terceiro casamento em crise, uma amante grávida, uma rara jaqueta da Marilyn Monroe...
É o bizarro tratado com delicadeza...
O elenco é irretocável: Tobey Maguire, Frances McDormand, Robert Downey Jr, Katie Holmes todos em suas melhores formas...
Adoro.
Adoro.

Ah !
E a música do Bob Dylan ("Things have changed") é linda.


Nota: 8,5

A Marca da Sofia

"City girl, you’re beautiful
I love you, I do, I do, I do" *

Através da janela...
um sopro de esperança, de futuro.
apenas um instante, um alento.
apenas uma demonstração de oportunidades...
ainda há propósitos?
ainda há beleza ?
Provavelmente não...
mas não custa nada contemplar.


As Virgens Suicidas (8,5)
Encontros e Desencontros (9,5)
Maria Antonieta (8,5)


* City Girl - Kevin Shields

LOST - Metade da 3 ° Temporada !

"Estou tentando simplificar isso ao máximo... Vocês não estão na lista porque vocês são uma fraude. Porque vocês são furiosos, fracos e assustados."

Até o 13º episódio da terceira temporada...
....
Eu não entendo a queda de audiência e nenhuma das críticas negativas que essa série anda recebendo por aí...
pra mim nada ali é questionável !!!!
Simplesmente ESPETACULAR !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O que foi aquele final no episódio da Claire????


Nota: 9,5

Só pra lembrar... (Maria Antonieta)

"The problem of leisure: what to do for pleasure?"

Não.
Não vou falar novamente sobre essa (maravilhosa) obra de Sofia Coppola.
É só pra lembrar que estréia hoje em todo o país....
Com certeza... o mais interessante em cartaz.

Nota: 8,5

Cenas Dilacerantes... vol. 3

"I have always loved you."

Enfim, David se torna humano... escravo de seus próprios sentimentos... e em apenas um dia... toda a sua felicidade.

" O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... Oh, não...que amor é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar..."

No final, Elinor não tinha mais palavras... era apenas sentimento, lágrimas e soluços...

"I don't love you anymore...goodbye..."

Eu nunca me esqueci... dois minutos atrás eram promessas eternas de um amor vitalício... mas, no fundo, eram somente despedidas.

"Mac, they said you escaped. I knew you wouldn't leave without me. I was waiting for you. Now we can make it, Mac; I feel big as a damn mountain. Oh, no... I'm not goin' without you, Mac. I wouldn't leave you this way... You're coming with me. .. Let's go"

Um grito de liberdade... uma das mais belas provas de amizade da história do cinema... quebrem as regras e os muros... no horizonte está a saída.




continuo depois.

filmes ("A.I", "Razão e Sensibilidade", "Closer" e "Um Estranho no Ninho")

Cruzada

"Um rei pode induzir um homem; um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto: Mesmo se aqueles que o induzirem forem reis, ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus, não poderá dizer, mas outros me disseram para fazer isto, ou que a virtude não era conveniente no momento. Não será suficiente, lembre-se disto."

A fotografia e a direção de arte são lindas...
Eva Green (apesar do roteiro) surge linda e imponente...
Mas é tudo muito cansativo.
O roteiro cansa.
O Orlando Bloom (pra variar, péssimo) cansa.
As cenas de batalhas então...
Mas se servir de consolo: é bem melhor que "Tróia"...


Nota: 6,0

Uma Canção de Amor para Bobby Long

“Fosse a minha história um epitáfio, eu já teria escrito um curto para mim. Escreveria na minha lápide que tive um arrufo amoroso com o mundo”

Um filme comedido.
Essa é a melhor definição para o longa.
O roteiro pode até apostar em lugares comuns...
Mas a boa trilha sonora e as interpretações discretas de John Travolta, Gabriel Macht e, especialmente, Scarlett Johansson deixam o saldo positivo.
Aliás, a Scarlett sempre fica mais linda (e boa atriz) interpretando mulheres comuns...
Outro destaque no longa é o importante papel dado à cidade do jazz - Nova Orleans...
Belo e (quase) comovente !


Nota: 7,5

Procura-se Amy

"Eu a afastei. Eu a tinha e a afastei. Agora eu sei disso. Desde então eu tenho passado a minha vida procurando Amy."

Foi um dos primeiros filmes que assisti no cinema (tirando as xuxas e trapalhões da vida, claro!).
Na época foi chocante.
Diálogos INACREDITÁVES, em especial todas as discussões "sexuais" entre Alissa (uma encantadora Joey Lauren Adams) e Holden (Ben Afleck, em bela atuação).

Tem cenas inesquecíveis:
- a cena do bar (uma das sequências mais SURPREENDENTES que já vi)
- as trocas de confidências sexuais entre Bank (o impagável Jason Lee) e Alissa logo depois da "cena do bar". hehehe
- e o "quase" Ménage à Trois no ato final.
....
Entretém, emociona, machuca e muda alguns dos seus conceitos...
Pedir mais seria ingratidão.
E eu nunca me esqueci daquele lema: "O que importa não é quem você ama... mas sim como!"
O melhor filme do independente Kevin Smith.


Nota: 8,5